Os ânimos só se acalmaram quando em 1820 um Coronel nos Estados Unidos (EUA), chamado Robert Gibbon, comeu um tomate inteiro nas escadarias do tribunal de Salem, Nova Jersey, para pôr o fim numa crença que apavorava os habitantes daquelas região: tomates são maçãs venenosas.
Durante cerca de anos, até o final do séc XIX, a maioria dos europeus evitou comer o tomate, por acreditar que o fruto causava doenças e mortes. Esta crença instalou-se porque os europeus. das classes sociais mais altas, serviam as comidas em pratos de estanhos, o problema é que esses utensílios podem conter alto teor de chumbo. Os tomates que são naturalmente muito ácidos, quando eram colocados nestes pratos, faziam a ação involuntária de filtrar o chumbo, o que muitas vezes resultava no envenenamento dos consumidores. Por conta destes incidentes o fruto foi apelidado de maçã venenosa.
Outro fator que auxiliou a disseminar a falsa fama do tomate foi a suposição de John Gerard, um empregado da companhia Barber-Surgeon, que julgou o fruto venenoso por conter baixos níveis da toxina tomatina - que apresenta funções fungicidas e antimicrobianas, que podem apresentar benefícios à saúde.
Em 1820, um coronel nos EUA, chamado Robert Gibbon, desmentiu todas as crenças sobre as maçãs venenosas ao subir as escadarias do tribunal de Salem, em Nova Jersey, e comer um tomate inteiro, na frente da população, para provar que o fruto não era venenoso e mudar a visão que as pessoas tinham sobre o tomate. Obviamente, Gibbon, nao morreu, e a popularidade do tomate aumentou a medida que o medo por ele ia sumindo.
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